REFLETIR

REFLETIR
“Daqui a cem anos, não importará o tipo de carro que dirigi, o tipo de casa em que morei, quanto tinha depositado no banco, nem que roupas vesti. Mas o mundo pode ser um pouco melhor porque eu fui importante na vida de uma criança.”

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Segundo o Referencial Curricular Na educação infantil

MÚSICA

A música é a linguagem que se traduz em formas sonoras capazes de expressar e comunicar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio da organização e relacionamento expressivo entre o som e o silêncio.


A música está presente em todas as culturas, nas mais diversas situações: festas e comemorações, rituais religiosos, manifestações cívicas, políticas etc. Faz parte da educação desde há muito tempo, sendo que, já na Grécia antiga, era considerada como fundamental para a formação dos futuros cidadãos, ao lado da matemática e da filosofia.

A integração entre os aspectos sensíveis, afetivos, estéticos e cognitivos, assim como
a promoção de interação e comunicação social, conferem caráter significativo à linguagem
musical. É uma das formas importantes de expressão humana, o que por si só justifica sua
presença no contexto da educação, de um modo geral, e na educação infantil,
particularmente.


Segundo o Referencial Curricular Na educação infantil


Crianças de quatro a seis anos



Nessa faixa etária constata-se uma ampliação do repertório de gestos instrumentais, os quais contam com progressiva precisão. Atos que exigem coordenação de vários segmentos motores e o ajuste a objetos específicos, como recortar, colar, encaixar pequenas peças etc., sofisticam-se. Ao lado disso, permanece a tendência lúdica da motricidade, sendo muito comum que as crianças, durante a realização de uma atividade, desviem a direção de seu gesto; é o caso, por exemplo, da criança que está recortando e que de repente põe-se a brincar com a tesoura, transformando-a num avião, numa espada etc.

Gradativamente, o movimento começa a submeter-se ao controle voluntário, o que
se reflete na capacidade de planejar e antecipar ações — ou seja, de pensar antes de agir —e no desenvolvimento crescente de recursos de contenção motora.
A possibilidade de planejar seu próprio movimento mostra-se presente, por exemplo, nas conversas entre crianças em que uma narra para a outra o que e como fará para realizar determinada ação: “Eu vou lá, vou pular assim e vou pegar tal coisa...”.Os recursos de contenção motora,por sua vez, se traduzem no aumento do tempo que a criança consegue manter-se numa mesma posição.

 Vale destacar o enorme esforço que tal aprendizado exige da criança, já que,quando o corpo está parado, ocorre intensa atividade muscular para mantê-lo na mesma postura.
Do ponto de vista da atividade muscular, os recursos de expressividade correspondem a variações do tônus (grau de tensão do músculo), que respondem também pelo equilíbrio e sustentação das posturas corporais.

O maior controle sobre a própria ação resulta em diminuição da impulsividade motora que predominava nos bebês. É grande o volume de jogos e brincadeiras encontradas nas diversas culturas que envolvem complexas seqüências motoras para serem reproduzidas, propiciando conquistas no plano da coordenação e precisão do movimento.
As práticas culturais predominantes e as possibilidades de exploração oferecidas pelo meio no qual a criança vive permitem que ela desenvolva capacidades e construa repertórios próprios. Por exemplo, uma criança criada num bairro em que o futebol é uma prática comum poderá interessar-se pelo esporte e aprender a jogar desde cedo. Uma criança que vive à beira de um rio utilizado, por exemplo, como forma de lazer pela comunidade provavelmente aprenderá a nadar sem que seja preciso entrar numa escola de natação, como pode ser o caso de uma criança de ambiente urbano. Habilidades de subir em árvores, escalar alturas, pular distâncias, certamente serão mais fáceis para crianças criadas em locais próximos à natureza, ou que tenham acesso a parques ou praças.

As brincadeiras que compõem o repertório infantil e que variam conforme a cultura
regional apresentam-se como oportunidades privilegiadas para desenvolver habilidades no plano motor, como empinar pipas, jogar bolinhas de gude, atirar com estilingue, pular amarelinha etc.


Segundo o Referencial Curricular Na educação infantil

Crianças de um a três anos




Logo que aprende a andar, a criança parece tão encantada com sua nova capacidade que se diverte em locomover-se de um lado para outro, sem uma finalidade específica. O exercício dessa capacidade, somado ao progressivo amadurecimento do sistema nervoso, propicia o aperfeiçoamento do andar, que se torna cada vez mais seguro e estável, desdobrando-se nos atos de correr, pular e suas variantes.
A grande independência que andar propicia na exploração do espaço é acompanhada também por uma maior disponibilidade das mãos: a criança dessa idade é aquela que
não pára, mexe em tudo, explora, pesquisa.

Ao mesmo tempo que explora, aprende gradualmente a adequar seus gestos e movimentos às suas intenções e às demandas da realidade. Gestos como o de segurar uma colher para comer ou uma xícara para beber e o de pegar um lápis para marcar um papel, embora ainda não muito seguros, são exemplos dos progressos no plano da gestualidade
instrumental.

O fato de manipular objetos que tenham um uso cultural bem definido não significa que a manipulação se restrinja a esse uso, já que o caráter expressivo do movimento ainda predomina. Assim, se a criança dessa idade pode pegar uma xícara para beber água, pode também pegá-la simplesmente para brincar, explorando as várias possibilidades de seu gesto. Outro aspecto da dimensão expressiva do ato motor é o desenvolvimento dos gestos
simbólicos, tanto aqueles ligados ao faz-de-conta quanto os que possuem uma função
indicativa, como apontar, dar tchau etc. No faz-de-conta pode-se observar situações em que as crianças revivem uma cena recorrendo somente aos seus gestos, por exemplo, quando, colocando os braços na posição de ninar, os balançam, fazendo de conta que estão embalando uma boneca. Nesse tipo de situação, a imitação desempenha um importante papel.

No plano da consciência corporal, nessa idade a criança começa a reconhecer a imagem
de seu corpo, o que ocorre principalmente por meio das interações sociais que estabelece
e das brincadeiras que faz diante do espelho. Nessas situações, ela aprende a reconhecer as
características físicas que integram a sua pessoa, o que é fundamental para a construção de
sua identidade.




Segundo o Referencial Curricular Na educação infantil

A CRIANÇA E O MOVIMENTO O primeiro ano de vida

Nessa fase, predomina a dimensão subjetiva do movimento, pois são as emoções o canal privilegiado de interação do bebê com o adulto e mesmo com outras crianças.

O diálogo afetivo que se estabelece com o adulto, caracterizado pelo toque corporal, pelas modulações da voz, por expressões cada vez mais cheias de sentido, constitui-se em espaço
privilegiado de aprendizagem. A criança imita o parceiro e cria suas próprias reações: balança
o corpo, bate palmas, vira ou levanta a cabeça etc.
Ao lado dessas capacidades expressivas, o bebê realiza importantes conquistas no plano da sustentação do próprio corpo, representadas em ações como virar-se, rolar, sentar se etc.
Essas conquistas antecedem e preparam o aprendizado da locomoção, o que amplia muito a possibilidade de ação independente. É bom lembrar que, antes de aprender a andar, as crianças podem desenvolver formas alternativas de locomoção, como arrastar-se ou engatinhar.Ao observar um bebê, pode-se constatar que é grande o tempo que ele dedica à explorações do próprio corpo — fica olhando as mãos paradas ou mexendo-as diante dos olhos, pega os pés e diverte-se em mantê-los sob o controle das mãos — como que descobrindo aquilo que faz parte do seu corpo e o que vem do mundo exterior. Pode-se também notar o interesse com que investiga os efeitos dos próprios gestos sobre os objetos do mundo exterior, por exemplo, puxando várias vezes a corda de um brinquedo que emite um som, ou tentando alcançar com as mãos o móbile pendurado sobre o berço, ou seja, repetindo seus atos buscando testar o resultado que produzem.

Essas ações exploratórias permitem que o bebê descubra os limites e a unidade do próprio corpo, conquistas importantes no plano da consciência corporal. As ações em que procura descobrir o efeito de seus gestos sobre os objetos propiciam a coordenação sensório motora, a partir de quando seus atos se tornam instrumentos para atingir fins situados no mundo exterior. Do ponto de vista das relações com o objeto, a grande conquista do primeiro
ano de vida é o gesto de preensão3, o qual se constitui em recurso com múltiplas possibilidades de aplicação. Aquisições como a preensão e a locomoção representam importantes conquistas no plano da motricidade objetiva.

Consolidando-se como instrumentos de ação sobre o mundo,aprimoram-se conforme as oportunidades que se oferecem à criança de explorar o espaço,manipular objetos, realizar atividades diversificadas e desafiadoras.

Segundo o Referencial Curricular Na educação infantil

PRESENÇA DO MOVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: IDÉIAS E
PRÁTICAS CORRENTES
A diversidade de práticas pedagógicas que caracterizam o universo da educação infantil reflete diferentes concepções quanto ao sentido e funções atribuídas ao movimento no cotidiano das creches, pré-escolas e instituições afins.

É muito comum que, visando garantir uma atmosfera de ordem e de harmonia,algumas práticas educativas procurem simplesmente suprimir o movimento, impondo às crianças de diferentes idades rígidas restrições posturais. Isso se traduz, por exemplo, na imposição de longos momentos de espera — em fila ou sentada — em que a criança deve ficar quieta, sem se mover; ou na realização de atividades mais sistematizadas, como de desenho, escrita ou leitura, em que qualquer deslocamento, gesto ou mudança de posição pode ser visto como desordem ou indisciplina.

Até junto aos bebês essa prática pode se fazer presente, quando, por exemplo, são mantidos no berço ou em espaços cujas limitações os impedem de expressar-se ou explorar seus recursos motores.
Além do objetivo disciplinar apontado, a permanente exigência de contenção motora pode estar baseada na idéia de que o movimento impede a concentração e a atenção da criança, ou seja, que as manifestações motoras atrapalham a aprendizagem. Todavia, a julgar pelo papel que os gestos e as posturas desempenham junto à percepção e à representação, conclui-se que, ao contrário, é a impossibilidade de mover-se ou de gesticular que pode dificultar o pensamento e a manutenção da atenção.

Em linhas gerais, as conseqüências dessa rigidez podem apontar tanto para o desenvolvimento de uma atitude de passividade nas crianças como para a instalação de um clima de hostilidade, em que o professor tenta, a todo custo, conter e controlar as manifestações motoras infantis. No caso em que as crianças, apesar das restrições, mantêm o vigor de sua gestualidade, podem ser freqüentes situações em que elas percam completamente o controle sobre o corpo, devido ao cansaço provocado pelo esforço de contenção que lhes é exigido.




ALFABETO




quarta-feira, 20 de julho de 2011

Nova Geração

Pedagogia das Diferenças Como educar a nova geração ?


 por quê a educação  não pode ser mais como era ?



Deixe seu comentário:

Livro Pedagogia da Sensibilidade

 Marcus De Mário, em seu livro A Pedagogia da Sensibilidade, o autor se utiliza dos preceitos morais, a fim de proporcionar elementos que estruturem a construção do caráter dos indivíduos.
A base para essa construção é considerarmos, enquanto educadores, que a criança ou o adolescente são dotados de inteligência e sentimento, que aprendem através do amor, do exemplo e pelas próprias experiências vividas.


Filme:

Óleo de Lorenzo

O filme óleo de Lorenzo nos mostra  uma doença  muito rara, sendo transmitida geneticamente de mãe para filho (assim mesmo no masculino, uma vez que somente meninos a desenvolvem). Ela degenera o sistema nervoso, causando problemas de locomoção, visão, audição, fala – enfim, uma doença gravíssima e cuja cura era desconhecida à época do diagnóstico do rapaz. Sem tratamento conhecido, a única opção era esperar pelo pior – o que não demorava a acontecer, em média cinco anos após a indicação da enfermidade. Insatisfeitos pela falta de informações obtida através dos médicos, os pais de Lorenzo passaram a estudar o caso do filho, chegando a um tratamento o qual é utilizado hoje por milhares de meninos acometidos pelo problema – isso tudo sem nunca terem estudado medicina,.
 Esse filme é um aprendizado da doença ALD, além de mostrar o quanto vale batalhar por uma vida, mesmo que o retorno demore  para vir ele vem de uma maneira muito maior. E ainda faz uma crítica a médicos que pouco pensam na vida humana e só pensam em atingir objetivos científicos.

A metamorfose da larva à borboleta é a mais cobiçada do mundo, mas a beleza é plena só no olhar...

O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.      Mário Quintana

"Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses."
                Rubem Alves

Histórias de amor são como borboletas: você consegue ver, pode até tocar, mas se você tentar guardar uma pra você ela simplesmente morre. Tem que saber admirar de longe.
                    Nuno Boggiss

Deveríamos ser como borboletas,
e ter a coragem de enfrentar
a metamorfose da vida,
para sermos livres.
      Patty Vicensotti






terça-feira, 12 de julho de 2011

sou o futuro?

Dizes que sou o futuro,
Não me desampares no presente.
Dizes que sou a
esperança da paz,
Não me induzas à guerra.
Dizes que sou a promessa do bem,
Não me confies ao mal.
Dizes que sou a luz dos teus olhos,
Não me abandones ás trevas.
Não espero somente o teu pão,
Dá-me luz e entendimento.
Não desejo tão só a festa do teu carinho,
Suplico-te
amor com que me eduques.
Não te rogo apenas brinquedos,
Peço-te bons exemplos e boas palavras.
Não sou simples ornamento de teu carinho,
Sou alguém que te bate à porta em nome de Deus.
Ensina-me o trabalho e a humildade, o devotamento e o perdão.
Compadece-te de mim e orienta-me para o que seja bom e justo.
Corrija-me enquanto é tempo, ainda que eu sofra…
Ajude-me hoje para que amanhã eu não te faça chorar.
( Meimei )




quarta-feira, 6 de julho de 2011

UM GESTO DE AMOR

Olhe quanta vida a sua volta
Vidas que estão indo
Vidas que estão chegando
E nesta perspectiva
Vidas que ainda sem vida
Esperam para viver
E a terra hospitaleira
A todos acolhe e, generosa
Se faz verde e se faz viva
Para toda vida acolher
Cria espaço, gera luz
Calor, água, abundância
Para com toda a extravagância
Os seres nela viver
Se faz atenta ao fato
E tampa todos os buracos
Que nela estão a fazer
Mais se mina a resistência
De mãe boa e generosa
Pois já que tudo destroça
Quem se propõe nela viver
E a mãe terra
Belo e majestoso planeta
De luz forte e muita garra
Que todo o sistema embala
Continua...
Persistindo, insistindo, resistindo,
Lutando para sobreviver




segunda-feira, 4 de julho de 2011

S O S PLANETA TERRA

Que mata um jardim, não é o abandono... O que mata um jardim é o olhar vazio de quem passa por ele indiferente... Não seja indiferente às pessoas que fazem parte de sua vida ...Olhe e sinta que, todos à sua volta precisam de VCê... e de sua alegria!!

domingo, 3 de julho de 2011

A música continua com outros instrumentos, imitando seus sons, e até mesmo, com os instrumentos seguindo o ritmo da música.




Muitos pensam que música é só cantar! Mas ela vai além, pois permite experiências concretas, desde experimentar o instrumento, assim como criá-lo, separar os instrumentos por sons, seriá-los. Isso também auxilia no desenvolvimento cognitivo da criança.